quarta-feira, 19 de março de 2008

Highlights - o que são?

Resolvi meter esta foto aqui no blog.



Tenho estado a inserir as fotos que prefiro aqui na coluna da direita como Highlights.
Prefiro porque têm pouca intervenção a nível de Photoshop.

Eis as originais das 3:





13 comentários:

Ricardo disse...

Estou a ver que gostas de virar o "mundo" do avesso... :p

Sofi disse...

Sim!

;)

Mas diz lá que não fica melhor?

Ricardo disse...

Nem ponho isso em causa, ficam muito melhores!

P.S.: Reparei que colocaste um link para o meu blogue "Mergulho, logo existo!" (Muito obrigado!), mas aquilo está longe de ser sobre fotografia, se calhar fica melhor nos teus links de mergulho... digo eu. Longe de mim querer ingerir na disposição dos links no teu blogue.

Sofi disse...

Pois que tens razão sim!

:)

Casper disse...

E porque razão preferes tu uma imagem que tenha, o menor grau de intervenção possível ao nível do photoshop?

Sofi disse...

Pelo desafio!

Desces e fixas-te num sítio.
Pões o flash no sítio, medes a luz e observas.
Observas o que tens à tua volta - volume das rochas, peixe, direcção da luz, areia, etc.
Começas a imaginar aquela foto desta ou daquela maneira.
Posicionas-te e tiras.

É fantástico quando vês aquilo que imaginaste no cartão.

É usar as ferramentas (cardume, peixe médio, gorgónia) com o suporte (água, luz do sol) para teres o que imaginaste.

:)

Casper disse...

E isso implica não utilizar o photoshop?

E se eu não quiser que seja a máquina a decidir o contraste, o equilíbrio de cor, o destaque que deve ser dado a determinadas áreas em detrimento de outras, etc, etc, etc?

Como é óbvio o ideal é partir da melhor base possível - um enquadramento equilibrado, uma exposição correcta, um motivo com interesse...

Mas não concordo que a fotografia seja pior por ser tratada à posteriori. Para mim, uma boa parte do trabalho faz-se depois, em jeito de pós produção. Antigamente era com químicos, celulose, papéis, ampliadores, com máscaras de cartão coladas a arames e filtros de cor. Agora é no computador.

Mas não deixa de ser essencial.

São tudo ferramentas, o que interessa é o resultado final.

Digo eu de que...

:)

Sofi disse...

Sim tens razão.

Se o resultado final que queres passa pelo Photoshop ou pelo que quer que seja, é válido na mesma.

Nenhum dos caminhos é pior que o outro - apenas diferentes.

Não te esqueças que o Photoshop é a minha ferramenta de eleição desde há uns anitos.
E que a edição e pós-produção de imagem é uma das minhas paixões.

Digamos que ter o resultado que imagino controlando a máquina é um caminho que também começo a gostar muito de explorar.

Ricardo disse...

Não digo que vocês não tenham razão, mas se o vosso objectivo a médio ou longo prazo for entrar em competições, não vos serve de nada essa lógica. Estou a dizer isto porque com o investimento que fizeram e ainda estão a fazer, deduzo que o futuro será esse, ou não?

A melhor forma de treinar é simular que estão em competição e que um júri vai olhar para o vosso trabalho no final.

Se for só por gosto ai a conversa poderá ser outra, contudo acho que qualquer um gosta de descarregar o cartão da máquina e a foto estar impecável.

Eu dedico-me mais às filmagens, não tendo ainda material específico para tal (mas hei-de ter... ai os euros!), vou tentando cada vez mais melhorar o que faço, ao ponto de muitos dos meus vídeos actualmente terem de edição o seguinte: tirar os 2 ou 3 segundos iniciais e finais. Nem mexo mais na coisa. Isso dá-me um gozo do caraças! :)

Casper disse...

Da minha parte não tenho qualquer interesse em concursos. É só mesmo pelo gozo.

E o problema com o "sair impecável da máquina" é que isso implica eu fotografar em jpeg com os ajustes perfeitamente correctos para todas as situações, incluindo temperatura de cor, sharpening, etc.. Não dá latitude para interpretações diferentes da imagem e estou, para todos os efeitos, a deixar a máquina tomar (quase) todas as decisões por mim.

E não é isso que eu quero. Gosto de descobrir coisas novas em cada fotografia que tiro cada vez que olho para ela. Quero decidir qual o resultado final a extrair de uma base trabalhável.

Portanto, nada de concursos, só fotografo em raw e uso o photoshop até ficar contente com o resultado. Ou resultados...

:)

Sofi disse...

Lá está: é uma via.
E é uma via que gosto muito!

Mas sacar da máquina uma foto que é aquilo que idealizaste e que não precisa de mais nada dá um certo gozo!

Eu tenho uma opinião diferente das competições: para mim são uma oportunidade de aprender.

E devido ao formato de um concurso ou competição fotográfica, tens mesmo de conseguir o que queres só com a máquina - é o tal desafio que gosto!

Provavelmente já dou comigo a pensar, em cada mergulho que tenho feito, como se estivesse numa competição.

Sim, acho que já estou a treinar ;)

Rui, porque é que achas que a máquina te limita?
Eu penso que a máquina é um recurso que, por si só, tem muitas potencialidades...

Ricardo, a filmagem é um outro mundo fabuloso!

Mas aqui já estou desejosa de entrar na fase da pós-produção vídeo...aliado então ao som, efeitos sonoros e música é das coisas que também mais gosto de fazer!

:)

Isto é só coisas giras!

Casper disse...

Não acho que máquina me limite, apenas que é um recurso a utilizar. Ou seja, eu é que não me limito à máquina.

É verdade que a máquina, por si, pode gerar alguns resultados automáticos bons mas, regra geral estes podem ser sempre melhorados.

O que eu não quero é ficar-me pelos algoritmos pré-programados.

Na atura do filme/slides, para se conseguir o que se queria, não chegava regular as coisas e carregar no botão. O trabalho de laboratório era essencial. Quem levava a sério o que fazia não punha os negativos na fnac (ou equivalente) para revelar e imprimir. Ou fazia por si ou levava as coisas a um laboratório especializado e, mesmo assim, acompanhava a coisa de perto.

No fundo eu quero o mesmo. Quero controlar o processo de um extremo ao outro. O meio caminho não me satisfaz.

Mas eu sou snob e tenho a mania.

:)

Sofi disse...

Eu entendo, claro!

É impossível, para mim pelo menos, não tentar sempre dar um toque no Photoshop mas fico contente quando não sinto necessidade de o fazer.

Claro que para efeitos de concurso o desafio é diferente...

:)

A isso não se chama snobismo...chama-se gostar mesmo do que se está a fazer.

:)